terça-feira, 2 de março de 2010

Ruas de Santa Cruz


RUA DO GRUPO

Esta Rua é chamada pelo seu morador Dica Marques de As Ruas das Viúvas. Já o radialista Bartô Neves deu-lhe o codinome de “Rua dos fofoqueiros”. Pois ´r, no masculino mesmo. A verdade é que a Rua João Balbino está aí há quase meio século vem encantando moradores e criando novas personagens para o seu meio. São muitas as pessoas que nos falam da Rua com muito carinho.

Assim como a Rua Professora Olindina, a Rua João Balbino nasceu à sombra de um Educandário. Logo que entramos na Rua, somos obrigados a dar razão ao Dica Marques. As três primeiras casas são de Dora Chagas, Alice Marques e Socorro Maia. Viúvas de Valdinho de Paizinho, Qüim de Sabão e João Maia Neto, respectivamente. Mas a verdade é que a Rua do Grupo é quase uma festa dada a grande alegria de seus moradores.

As grandes comemorações de cada ano jamais passaram sem registro do povo dessa Rua. As festas juninas eram compartilhadas com grandes quadrilhas matutas com muita alegria e comidas típicas. Durante uma Copa do Mundo, por exemplo, os moradores deixavam a Rua totalmente caracterizada para as comemorações que geralmente atraíam as pessoas de outras localidades da cidade.

Natal e Reveillon eram sempre um capítulo a parte produzido pelos moradores da Rua do Grupo. Na parte que faz o cruzamento com a Avenida Teonilo Silvestre estacionavam um caminhão, que servia de palco e na outra ponta (cruzamento com a Cesário) sinalizava-se a interdição. A partir daí a festa só acabava na manhã de cada dia 1º de janeiro. A rotatividade de moradores ou talvez as novas gerações, deram uma espécie de freio nesses eventos que deixa na lembrança de cada um a vontade ver tudo acontecendo novamente.

Por J. Oliveira.

Leia na próxima, a Rua Major Negrinho.

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