domingo, 14 de agosto de 2011

O nascimento e surgimento de um “Mito”!


Como citamos na ultima coluna, temos por objetivo abordar um pouco da história de um dos maiores mitos do município de Santa Cruz do Cabiparibe-PE, Raimundo Francelino Aragão, do qual estivesse vivo completaria 100 anos, ao qual homenageamos nesse trabalho. E para narrar a vida desse homem não podíamos deixar de consultar as obras de outros dois grandes nomes de nosso município, Lindolfo Pereira de Lisboa (in memória) e Júlio Ferreira de Araújo, que apesar de não serem historiadores por formação, sempre tiveram a preocupação de preservar nossa história.
Por tanto, navegaremos na obra biográfica, Raimundo Aragão: sua vida suas obras, elaborada pelo saudoso Lindolfo Pereira de Lisboa e a obra, História de santa Cruz do Capibaribe, por Júlio Ferreira de Araújo, no intuito de fazer um aperitivo ao livro do amigo Marcondens Moreno.
Para muitos, Raimundo “foi um político no sentido filosófico do termo, um administrado inconfundível e exageradamente honesto, um ardoroso enamorado de sua terra” (Lisboa, 1991) um “herói, que foi Raimundo Aragão, primeiro prefeito e proclamador da independência da cidade” (Araújo, 2003).
Raimundo Francelino Aragão nasceu aos 27 de setembro de 1911, natural da vila de Santa Cruz (hoje Santa Cruz do Capibaribe), município de Taquaritinga do Norte-PE. Por coincidência, Aragão nasceu na casa onde hoje fica o prédio da prefeitura, o mesmo era o primogênito dos 14 filhos do casal José Francelino Aragão (Seu Dedé) e Raimunda Maria Aragão (D. Dom).
“D. Dom, Mãe de Raimundo, gostava de fazer simpatias... ao dar o primeiro banho em seu bebê, para que ele conseguisse fortuna na vida, jogou sua aliança de casamento dentro da bacia com água. Raimundo não conseguiu fortuna material, mas atingiu “status” e uma grande riqueza moral, além de haver formado oito de seus noves filhos, em cursos superiores “(Lisboa, 1993).
A formação de oito dos seus noves filhos em cursos superiores foi das riquezas morais de Raimundo Aragão, pois como aponta Lisboa, Aragão deixou a escola, que quando criança e como a maioria dos meninos do interior do Brasil na época dividia seu tempo com o trabalho e as brincadeiras de infância, com aproximadamente 14 anos de idade. Seu curso primário foi na escola da Professora Olindina Monteiro. Mas a rica historia de Aragão continuará nas próximas colunas, aguardem!

Nenhum comentário: