quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ruas de Santa Cruz


RUA VIRGILINA PEREIRA

Era começo dos anos 70 quando começava a formação desta Rua. A maioria era basicamente de gente humilde pessoas que buscavam um espaço para morar e abrigar os seus. Apesar da proximidade com o Centro, não foi nada fácil no início. Vamos aos fatos para que você tome conhecimento da memória da Rua da Cadeia.

De Tabocas, de Mateus Vieira, da Amarela, do Logradouro, Bandeira e da cidade. Era muito interessante. Não havia calçamento, esgoto a céu aberto e sem iluminação. Muitos moradores tiveram que, com as próprias mãos, construir sua casa. Muitas dessas casas ainda hoje, têm a mesma formatação daquela época e apresentam o piso bem abaixo ao

nível da Rua. As chuvas também traziam outro complicador. As águas rolavam pelo meio da Rua.

Aos poucos, os moradores foram dando à Rua, as suas características. A mais notável na época, era a Quadrilha da Bolacha que era organizada por Vilino e Baé de Zé Estevão. Geralmente ela encerrava o ciclo das quadrilhas populares patrocinadas pela Prefeitura Municipal e lá eram entregue a premiação e os troféus daqueles que se destacavam no ciclo das quadrilhas.

Outro destaque eram as fábricas de Arreios, de Doca e de Manta, de Obed Chagas (Dandãe). Pelo lado obscuro temos nesta Rua a Cadeia Pública, ora desativada, e o Cemitério São Judas Tadeu. No início dos anos 80 a Rua Virgilina Pereira ganhou a Escola Municipal Neco Chaves. Hoje, Escola Professora Maria do Socorro Aragão Florêncio.

Por J. Oliveira.

Leia na próxima, a Rua Dr. Silva Jardim.

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