
RUA DA ASSEMBLEIA
Por muito tempo você ficará perguntando às pessoas no Centro da Cidade e poucas são as que poderão lhe informar onde fica a Rua Francisco Antonio Aragão. Pois é, Rua da Assembleia ou até mesmo a Rua da Celpe. Além de Celpe e Assembléia vários outros fatos conhecemos desta Rua do Bairro São Cristóvão.
Ela começou a ser povoada nos anos 60, à sombra de um Cemitério. Onde hoje está o escritório da Celpe e parte do estacionamento da Igreja de São Cristóvão, entrada da Rua da Assembleia, havia um Cemitério até o início dos anos 80. Demolido, sabe-se lá o porquê, pela Prefeitura Municipal, seu espaço foi ocupado pela empresa de eletricidade e alargamento da faixa de transigiu. É verdade que deu outra visual à rua. No seu trecho inicial, havia apenas casas e de movimento, lembramos do Bar Capibaribe, gerenciado por Messias, para arrecadar fundos para o Clube do mesmo nome que disputava o Peladão. Campeonato de Futebol Amador.
Havia uma mercearia na esquina onde hoje tem uma galeria de pequenas lojas e tudo era de chão batido. Ou seja, a Rua não era calçada. Havia muitas casas modestas. Entre todas as famílias, duas chamava a atenção. A de seu Sebastião e de dona Brasília (Tixa), pelo fato quase todos os filhos do casal apresentarem problemas sérios de visão. Do lado direito, a casa de Miguel de Zé Nego. Figura bastante conhecida pelo fato de ter muita habilidade na prática dos trabalhos de enfermagem.
Um pouco mais adiante, o templo da Assembleia de Deus. Mas modesto que o atual, no entanto, tão acolhedora quanto agora. Na parte final da Rua, uma cerca interrompia a rua a altura do número 350. Depois foi feita a expansão do loteamento até as margens do rio.
Por J. Oliveira.
Leia na próxima, a Rua Capitão Pedrosa.
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