
RUA TREZE
Esta é uma das ruas onde mais ocorreram eventos de costumes regionais: falamos aqui da Rua Treze de Maio. Várias vezes ali estiveram reunidos artistas da terra, vaqueiros e admiradores do nosso folclore.
A famosa cavalhada, conhecida por aqui como ‘chegada de lenha’, era diversão garantida quando a Rua Treze não era – ainda – calçada. Nos finais de semana cavaleiros e aficcionados faziam a festa e à noite, selava-se o festejo com uma gigantesca quadrilha matuta. Como uma espécie de sede, apresentava-se a casa de Geraldo Marques, um dos enfrentantes das festividades.
Na primeira metade da década de 70 o comerciante Clóves Gonçalves Arruda – Clóves de Brandina – resolveu construir o Clube 13 de Maio. Foi à sensação da época! Com o Clube inaugurado, aconteceram eventos marcantes. Podemos citar Carnavais, transmitidos por Amaral Publicidades, bailes de debutantes, danceterias domingueiras... Mas nada superaria os forrós realizados às segundas-feiras.
Sempre iniciado às 21h lá estava a Bandinha Cariri – antes R Som 5 – comandada por Raimundo Catanha. O curioso é que mesmo sendo dia de semana, o ‘baile’ acabava se, pire com os raios do sol anunciando a chegada da terça-feira. Maldosamente a concorrência tratou de batizar a festa como “O Mela Cueca”. Porém, nem mesmo o feioso apelido afastava seu público das segundas.
Por Jota oliveira
Na próxima edição, a Rua de Zé Miúdo e os fatos pitorescos.
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