sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ruas de Santa Cruz

RUA DO VENTO

Muitas estórias e mitos giram em torno da Rua Saldanha da Gama, ou simplesmente, Rua do Vento. Desde o seu início, chamado pela população de “Beco de Inocêncio” até o seu encontro com as Avenidas Jatobá e Vinte e Nove e Rua Treze de Maio, coisas marcantes podem ser apontadas.

Existem diversas explicações para o codinome Rua do Vento. Os mais moderados dizem que o nome deve-se ao posicionamento geográfico daquele logradouro que o torna bastante ventilado. Os mais ousados dizem que é pelo fato de ali funcionar nos tempos remotos, encontros românticos calorosos e os aventureiros davam a senha de Rua do Vento para o local do encontro. O que sabemos ao certo é que se trata de uma localidade bastante aprazível.

Confusões, festejos, negociações e até morte contam essa parte da memória dessa rua, mas, as coisas boas se sobrepõem às macabras. O cartão postal da Rua do Vento era o encontro dos ‘gangarras’ todas as segundas-feiras. Na esquina de Paulo Cego, parecia festa. Tanto os que residiam no Sítio Bandeira, quanto os seus descendentes que moravam na cidade se encontravam ali para por a conversa em dia, falir acertos comerciais ou mesmo flertar.

As Oficinas de Bicicletas de Otávio de Nicolau; de Joselito de Aurélio Guarda, a loja de tintas para estamparia, de Pezinho – Inaldo de Cara Oi – a Loja de peças para bicicletas, de Davi Leite, foram marcas registradas da Rua do Vento e que de lá nunca foram para outro local. No entanto, permanecem nas mentes dos frequentadores daquele setor.

Por. J. Oliveira.

Aguarde! Na próxima, a Rua dos Currais.

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