segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RUA DE ZÉ MIÚDO

Agora é a vez da Rua Graciliano Arruda. Observamos que poucas ruas secundárias, ou seja, não principais, tiveram atividades tão intensas como esta que ora apresentamos aos nossos leitores.

Na parte de baixo da Rua, funcionou nos anos 60 e 70 a CRC, órgão de assistência aos criadores da cidade. O cartório de Seu Dadau e o Posto de Dona Zélia eram pontos de referência do local. Além deles a movimentação dava-se na venda de ‘cana peba’ de Zé Catolé, os famosos bolos e pastéis de dona Dores e venda de óleos para cabelos na casa de dona Áurea, que, aliás, era o ponto de todos os que desejavam amaciar os cabelos.

A parte mais movimentada, porém, era o setor da ‘venda de Zé Miúdo’. Quem é que nunca foi até lá para comprar 100g de óleo de salada? Era incrível a “pontaria” dele. Mesmo sem olhar, não errava o copo. E comprar um copo de cajuína e um pão doce? Nesse trecho ficavam concentrados em dia de segunda-feira, os moradores do sítio Queimadas e localidades adjacentes. Era uma verdadeira festa. Todos marcavam seus compromissos na Rua de Zé Miúdo, onde era certeza o encontro nos dias de feira. Aliás, por ali existia ainda, o Depósito de Bilino Aragão, o armazém de Biu Santana e outros tipos de comércio com produtos regionais.

Hoje a Venda do saudoso Zé Miúdo ainda está funcionando através de um filho dele – Arlindo – que mantém a tradição. O movimento é que mudou bastante. Os mais tradicionais ainda mantêm o costume de se encontrarem na Rua de Zé Miúdo todas as segundas-feiras.


Por. J. Oliveira.

Ah! Na próxima, a Rua do Vento.

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