RUA CABO OTÁVIO
Rua Cabo Otávio Aragão, ou simplesmente, Rua do Sinal. Do Centro Antigo à PE-160, uma longa extensão cheia de emoções e muitas alegrias. Não é pretensão nossa resumir apenas neste espaço. Mas é intencional a ideia de deixar um gostinho do... quero mais.
No início da Cabo Otávio (no chamado Beco de Anísio) existiram fatos pitorescos. Anotemos alguns da Oficina do Sr. José Bezerra Sobrinho. Ou simplesmente, Zé de Ubaldo. Na Eletrodínamo ele criava tudo relacionado à parte elétrica de veículos. Criou mecanismos que fazia o motor de um carro funcionar, apenas abrindo-lhe a porta. Era apaixonado por uma lambreta (vespa), antecessora da motocicleta.
No quarteirão que vai de Margarida Monteiro à esquina de dona Corina, acontecia de tudo um pouco. Vários moradores da rua (precursores da divulgação das confecções santacruzenses) eram sulanqueiros. Vendiam sulanca no Norte do País. Poderíamos destacar diversos, mas, poderíamos ser injustos por esquecimento. Ali eles realizavam festejos memoráveis junto aos moradores daquela artéria. Quadrilhas juninas enormes com a distribuição de bebidas em Jarras de barro e outras festanças típicas da cidade.
Na esquina com a Avenida Rosemiro, por um período longo, a política marcou presença com o Comitê da ARENA II (depois PDS II), a exemplo do que relatamos com o outro grupo na Bom Jesus, aqui eles – os correligionários da ARENA II – faziam suas malas e concentração para a realização de manifestações político-partidária. Durou até meados da década de 80.
A Thoka do Soffia, também vale registro nesta animada rua. Após a Esquina de seu Dão Vieira, ela foi sendo moldada de acordo com o crescimento da cidade. Muito se viu por ali. Em 1990 foi inaugurado o Parque Florestal Fernando Silvestre. Um bom lugar para encontros ou caminhadas.
Por. J. Oliveira.
Na próxima, a Rua Boaventura.
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