RUA PADRE ESTIMA
Aqui tentaremos ilustrar alguns fatos e feitos ocorridos nessa rua. Vamos agora a Rua Padre Estima, cheia de curiosidades e particularidades. É a Padre Estima, uma das ruas antigas que mantém – proporcionalmente – o maior número de moradores no seu habitat.
Era o Extenato Menino Jesus (Escola Menino Jesus), o cartão de visitas, já que funcionava na entrada da Rua. O Externato ficava na esquina da Padre Estima com a Avenida João Francisco Aragão. Muita gente boa que hoje tem mais de 30 passou por lá. No outro extremo da rua, a Sede do IBGE, chamado pelos santacruzenses de o predinho da estatística.
A Rua Padre Estima teve construções humildes com casas estreitas, porém sempre foi bastante movimentada. Até mesmo foi palco de encontros amorosos nos anos 60. Na chegada a sua direita, havia uma casa de ferreiro usando o fole. Instrumento utilizado para manter o carvão abrasivo. Muitos se recordam dos irmãos Novo e Zé de Duquinha trabalhando como ferreiros. A venda de Amaro de Naia e Casa de Dona Tatu, que era parteira da cidade e trouxe à luz muitas crianças.
No segundo quarteirão, a Mercearia de seu Elias Ferreira, sempre sorridente. Seu Elias, aliás, ainda hoje é ponto de referência na Rua Padre Estima. Seu Eduardo mantinha-se com sua banca na feira Livre vendendo de tudo um pouco. Não podemos deixar de fazer aqui, um registro sobre o Bar do Nininho e seu famoso caldinho. Muitos da minha geração freqüentaram o Bar do Nininho.
Hoje a Rua Padre Estima tem lojas de Tecidos, de Aviamentos, Supermercado, Agência dos Correios, mas, ainda mantém muitos dos seus tradicionais moradores.
Por. J. Oliveira.
Na próxima, a Rua José Pereira Neto.
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