sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ruas de Santa Cruz


AVENIDA TEONILO SILVESTRE

Em cada uma das suas diversas esquinas, podemos encontrar uma história. No seu iníeci, na lateral do antigo Cenecista, ela é na verdade (apenas uns cem metros) a Rua Professor Manoel Veloso. Ali, por muitos anos via-se as Barracas de Gustavo e de Plácido. Era onde os trabalhadores autônomos faziam suas refeições matinais e punham em dia as notícias. Hoje esse espaço cede lugar para dois prédios a e o Bar de Zeca Facas.

Por trás das duas Escolas registro de algumas casas residenciais e na esquina com a Rua João Balbino o inesquecível “Disco Bar”. Anos 80, toda a galera jovem aparecia no Disco Bar antes de partir para as festas. Quem já cruzou a fronteira dos 40 sabe do que estou falando. Waldir Edson e Rita conhecem muitas histórias. Eles eram os proprietários que depois viraram evangélicos e mudaram para o ramo dos salgadinhos.

Numa rua cheia de cruzamentos sobra na contagem geral o número de bares e bodegas. Vejamos as bodegas: seu Zumba, Zé Godeia, Biu Roqueira, Zé de Jorge, José Cláudio, Seu Dão, Geraldo de Dora, Severino de Jorge e Rafael. Quanto aos bares ainda existem diversos deles. Alguns moradores folclóricos como Sebastião Pacas da Silva. Ou simplesmente Nenen Miolo que ainda habita no trecho.

Há também histórias da Baixa de Cocada onde muitos mitos foram criados e por fim o final da Rua era até o final do milênio a Zona de Baixo Meretrício. A famosa Imburana.

Por. J. Oliveira.

Na próxima, a Avenida Cesário Aragão.

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