segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ruas de Santa Cruz


AVENIDA CESÀRIO ARAGÃO

Antes era apenas a estrada de Jatobá. Nos anos 60 ela começou a ter ares de rua em seguida foi oficializada como Avenida Cesário Aragão. Seu início acontece no Mercado Público Municipal terminando no encontro com a Avenida Bela Vista (Rodovia PE-160), no Bairro Cruz Alta.

Bem diferente do que se vê hoje, no início da Avenida Cesário Aragão, encontrávamos as Barracas de Nogaia e de seu Pedro Roberto. A partir de meados dos anos 80, o Mercado ocupou todo largo da entrada da Avenida. Ao lado deles o Bar de Zeto. Logo defronte a este a Tenda de Santino Sapateiro, na ativa ainda hoje. Entre as ruas Francisco Barros e da Assembléia a Mercearia de João Cadeca. Grande contador de casos. No outro quarteirão, um Velho Senhor que ficava indignado quando o chamavam de “canela de sebo”.

Mais adiante toda a lateral da Fábrica Orizaba, um enorme muro. Era uma empresa de Zeínha Moraes, que se instalou do Bairro São Cristóvão, na década de 60, constituindo-se na primeira indústria de nossa Capital da Sulanca. Abaixo a salgadeira, que chamávamos de Curtume, de Dedé de Cotó. Várias fomos até lá para ensaiar com o conjunto Chora na Rampa, de Letinho. Um valente córrego (pequeno riacho) cortava o percurso e logo a seguir estava o cemitério.

Com o ciclo da Sulanca, no final da década de 70, a avenida ganhou dimensões até se encontrar com as ruas José Barbosa da Silva, São Paulo e Cristóvão Colombo. Durante este percurso foram surgindo bares, quitandas, oficinas mecânicas, lojas de diversos portes e salões de Beleza. A Avenida é também chamada de Rua do Cemitério pelo fato de ter sido durante anos a fios, a única via por onde passavam os cortejos fúnebres. Hoje já não acontecem com tanta freqüência.

Por. J. Oliveira.

Na próxima, a Rua dos Doidos.

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