RUA DOS DOIDOS
A Rua Padre Arruda, é mais uma daquelas incluídas no circuito das ruas folclóricas, isto é, com histórias folclóricas. Tradicionalmente conhecida como Rua dos Doidos ela abriga seus mistérios e moradores tipicamente santacruzense aqueles trabalhadores aguerridos e dispostos sempre a produzir mais.
A Rua Padre Arruda, é mais uma daquelas incluídas no circuito das ruas folclóricas, isto é, com histórias folclóricas. Tradicionalmente conhecida como Rua dos Doidos ela abriga seus mistérios e moradores tipicamente santacruzense aqueles trabalhadores aguerridos e dispostos sempre a produzir mais.
Na década de 60, bem no seu comecinho, a rua começou a ser formada. A partir daí começou a ser apelidada de Rua dos Doidos. É que como havia muitas olarias por ali que destruíram as margens do rio Capibaribe que invadia o local sempre que provocava enchentes. A partir desse fato começou a se dizer que “só doido iria morar ali”. Aliado a isso, algum moradores do local sofriam de alguma deficiência mental. Os exemplos mais claros e conhecidos foram os de Carminha Satotonha e Antônio Bacalhau.
Mas, nem só de doido viveu a rua. Na sua chegada, havia um tanque de venda d’água de seu Olegário Nascimento. Um dos responsáveis pelas vendas era Goiabão (Jonailson Gomes de Moura), cuja água era transportada a partir de um açude na Barra de São Domingos. Outros moradores da localidade se destacaram em suas áreas de trabalho. A citar: Melão (marchante), Juvenal (barbeiro), João Francisco (carteiro), Zé Ronaldo (técnico em bombas d’água) e outros.
Na atualidade o aspecto da Rua dos Doidos é bem diferente. Pavimentada e acolhendo moradores e comerciantes ou profissionais liberais que ali residem ou atuam deixando a Rua Padre Arruda com aspecto bastante agradável. Não que antes fosse desagradável. Digamos que tinha ares de abandono.
Por. J. Oliveira.
Na próxima, a Rua do Ginásio.
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